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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Exposição-Roma a vida e os imperadores

       Lamento não ter ido a exposição de Roma , mas lendo o relátorio de outros colegas consegui tirar algumas conclusões sobre a exposição de Roma na casa fiat de cultura.  Acabei descobrindo que havia um mapa onde se passava a mão e o mapa revelava os territórios conquistados por Roma e um jogo onde se jogava as moedas antigas para cima e também que tinha muitas esculturas sobre deuses e gladiadores e  aprendi que valorizavam muito a sua religião.Lamento-me muito não ter ido,mas da próxima vez conseguirei ir.

sábado, 22 de outubro de 2011

Biografia Giselda Laporta

Nasceu em São Paulo, 27 de outubro de 1938). Formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Publicou sua primeira história em 1972 e o primeiro livro em 1974. Foi então que descobriu seu verdadeiro caminho: a literatura infantil e juvenil, crianças e adolescentes. Hoje sua obra abrange mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos.Exerceu também o jornalismo, em publicação dirigida ao público infantil e juvenil, e trabalhou como coordenadora editorial, em duas coleções juvenis. Sócia-fundadora do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil, cujo acervo se encontra atualmente na Universidade de São Paulo, da União Brasileira de Escritores, do Sindicato de Escritores do Estado de São Paulo e da Clearing House for Women Authors of America.

Biografia Herman Melville

Escritor norte-americano (1/8/1819-28/9/1891). Com sua obra, pouco compreendida na época, antecipou alguns dos temas recorrentes da literatura do século XX. Seu livro mais conhecido é Moby Dick (1851). Nascido em Nova York, ainda na infância muda-se com a família para a cidade de Albany.
Após a falência dos negócios paternos, é obrigado a abandonar os estudos e, sem conseguir emprego fixo, passa a trabalhar num navio baleeiro. Entre 1841 e 1844, viaja pela Polinésia e Havaí. De volta aos Estados Unidos, conta suas aventuras de marinheiro nos romances Typee (1846) e Omoo (1847).
Os livros conseguem sucesso imediato, o que o anima a continuar escrevendo. Seguem-seMardi (1849),Redburn (1849) e White-Jacket (1850). Nessa mesma época, passa a interessar-se pela obra de William Shakespeare.
As leituras das obras do dramaturgo inglês e a amizade com o escritor Nathaniel Hawthorne - autor de A Letra Escarlate - dotam seu trabalho de características mais metafísicas, o que resultam em Moby Dick, um dos grandes clássicos da literatura universal.
Ao relatar a obsessão do capitão Ahab em matar a baleia branca Moby Dick, o livro expressa as inquietudes mais profundas do escritor: os falsos triunfos e derrotas do ser humano e a luta contra impulsos assassinos.
Escreve ainda Contos de Piazza (1856) e O Vigarista (1857), entre outros. Em 1863 volta a viver em Nova York, já esquecido do público. Para garantir o sustento dos últimos anos de vida, trabalha como inspetor de alfândega. Morre em Nova York.

Biografia Julio Verne

Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).

Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.

Jules Gabriel Verne Allotte começou sua carreira literária após seu pai, Pierre Verne, desiludir-se com a sua trajetória de advogado. Tentou ingressar no teatro e escrever poemas e peças, e também tentou a sorte com a música, sem êxito. Em 1848 compôs, com Michel Carré, dois libretos para operetas, e, em 1850, uma comédia em verso, em parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagens.

Seu primeiro grande sucesso, "Cinco Semanas em Balão", foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever mais de um livro por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.

Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro "Viagens de Gulliver", porDaniel Defoe e seu "Robinson Crusoé", e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade. Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.

Biografia Vinicius De Moraes


Nasceu no Rio de Janeiro em uma família amante das letras e da música, e seguiu as duas vocações. Ainda no colégio, começou a compor com os amigos Paulo e Haroldo Tapajós, e juntos tocavam em festinhas. Nos anos 30 formou-se em Direito e fez letra para dez músicas que foram gravadas, nove delas parcerias com os irmãos Tapajós. Em 1933 publicou seu primeiro livro de poemas, "O Caminho para a Distância".
Amigo de Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e Mário de Andrade, publicou outros livros de poemas nessa década. Passou algum tempo estudando inglês na Universidade de Oxford e, de volta ao Brasil em 1941, foi crítico cinematográfico do jornal "A Manhã".
Dois anos depois foi aprovado para o Itamaraty e seguiu a carreira diplomática. Como diplomata morou nos Estados Unidos, França, Uruguai. Em 1954 inicia-se como teatrólogo, escrevendo a peça "Orfeu da Conceição", que mais tarde virou o filme "Orfeu do Carnaval", dirigido pelo francês Marcel Camus. Sua carreira como músico é impulsionada a partir das décadas de 50 e 60, quando conhece alguns de seus parceiros, como Tom Jobim, Antônio Maria, Edu Lobo, Carlos Lyra, Baden Powell. Em 1958 Elizeth Cardoso lança "Canção do Amor Demais", com diversas parcerias Tom/ Vinicius: "Luciana", "Estrada Branca", "Chega de Saudade".
O primeiro grande show em que se apresenta, na boate Au Bon Gourmet, em 1962, ao lado Tom Jobim e João Gilberto, o liga permanentemente ao mundo da música popular e aos palcos. Seu elo com a bossa nova é muito importante. Fez letras para algumas das músicas mais importantes do movimento, como "Garota de Ipanema", "Chega de Saudade", "Eu Sei que Vou Te Amar", "Amor em Paz", "Insensatez", "Se Todos Fosse Iguais a Você" (todas com Tom Jobim), "Minha Namorada", "Coisa Mais Linda", "Você e Eu" (com Carlos Lyra). É também em 1962 que conhece Baden Powell, com quem comporia músicas de temática afastada da bossa nova, como os afro-sambas ("Canto de Ossanha", "Canto de Xangô", "Samba de Oxóssi") e outros sambas ("Samba em Prelúdio", "Samba da Bênção", "Formosa", "Apelo", "Berimbau").
Em 1965, num show na boate Zum Zum, lançou o Quarteto em Cy, de quem se tornou padrinho. No mesmo ano, "Arrastão", sua parceria com Edu Lobo, defendida por Elis Regina, é a vencedora do Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, em São Paulo. O segundo lugar também é de Vinicius: ""Valsa do Amor que Não Vem", parceria com Baden interpretada por Elizeth. Após a promulgação do AI-5, em 1968, Vinicius é aposentado compulsoriamente da carreira diplomática. A partir de então passa a se dedicar à vida artística. Faz shows em Portugal, Argentina, Uruguai, acompanhado de Nara Leão, Maria Creuza, Toquinho, Oscar Castro Neves, Quarteto em Cy, Baden Powell, Chico Buarque.
Nos anos 70 incrementa a parceria com Toquinho: "Tarde em Itapuã", "Regra Três", "Maria Vai com as Outras", "A Tonga da Mironga do Kabuletê" são algumas músicas da dupla. Muitos discos foram lançados na década de 70 com composições ou interpretações suas. Um dos mais importantes é "Tom, Vinicius, Toquinho e Miúcha", gravado ao vivo no Canecão (Rio), em um espetáculo que ficou quase um ano em cartaz no Rio e seguiu para outras cidades da América do Sul e Europa. Apesar do sucesso com a música popular, Vinicius não abandonou a poesia, tendo inclusive gravado discos em que recita suas obras. Depois de sua morte, em 1980, diversos shows-tributo foram apresentados, ao longo dos anos, assim como coletâneas e biografias.

Poesia - Ter Uma Vida a Toa

             Eu quero ter uma vida boa
             Ir para Lisboa e ter uma vida a toa
             Um emprego bem legal
             Pra poder ficar na maioral !!
           

A Paz !!


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Em que mundo vivemos?

Nós vivemos em um mundo cheio de corrupção, matança, roubos e muita violência, tudo que eu queria era paz o mundo seria tranquilo amigável tão bom. Mas com tantas pessoas ruins no mundo ele está ficando feio, perigoso e nada amigável de viver, mais temos que lembrar que existe pessoas boas no mundo, pessoas que querem ajudar que são bondosas que gostam de fazer o bem. Eu sou uma delas venha fazer parte também.

Manifesto Pela PAZ

Como está o nosso mundo nos dias de hoje? Ele não é nada do que esperávamos ser,mas é claro que a culpa é toda nossa.Com o desenvolvimento do ser humano,novas tecnologias surgiram que não contribuem com o meio ambiente, e também criaram armas mais potentes capazes de destruir uma nação inteira de pessoa inocentes.
Fico triste assim como todos de ver toda essa destruição,gostaria a concientização ambiental e a paz mundial.
Com a concientização das pessoas da escola, o nosso futuro será melhor.
Uns xingando os outros ,agredindo homosexuais e discrimanando os negros,isso é legal?Atualmente o homem se sente orgulhoso por matar o próxímo.O que está acontecendo? Deus nos ensinou a respeitar o próximo e os 10 mandamentos,não matar,não roubar,o que acontece é justamente ao contrário.
O nosso planeta retribui ,o que fazemos com ele,os terremotos,erupções são exemplos de forças da natureza,mas nem isso alerta-nos.
O que nos falta é a educação com os outros,falar obrigado,por favor,com licença são atitudes simples que acabam com a guerra.
Vamos construir um muro para combater as guerras e a destruição de florestas.

Relato De viagem

                                           Ida a Brasília


  Em 26 de julho de 2011, eu e minha mãe decidimos ir a Brasília e depois ir para Arinos (interior) para visitar minha prima Maria Clara que iria fazer um ano, tive que acordar muito cedo de madrugada e chegamos no aeroporto de confins umas 4:30.
  Chegamos em no aeroporto de Brasília 9:30 pois o avião atrasou muito!!!!
  Lá no aeroporto procuramos o amigo da minha mãe, o Henrique que iria levar a gente pra conhecer um pouco de Brasília e depois até a rodoviária, pois iriamos para Arinos, quando chegamos la, os ônibus para Arinos só tinham um horário que as 15:30, tivemos que esperar mais uma vez.
  Quando o ônibus chegou era um ônibus horrível. Foi uma viagem dura e bem longa,parecia que não ia chegar nunca.
  Até que minha madrinha chegou de carro atrás do ônibus para nos pegar não sei como mais ela tava la. Então eu e minha mãe descemos do ônibus para realmente chegar em Arinos. Chegando la em Arinos fui dormir estava exausto.
  Quando acordei no outro dia só fiquei deitado, dormindo, comendo e vendo tevê pois estava todo dolorido da viagem e cansado.
  Até que no dia 29 de julho era o dia do aniversário da minha prima e o da minha mãe também, então fiquei cheio de energia o aniversário estava ótimo só fui sair de lá 3 da manhã todo mundo foi embora menos a minha família.
  Acordei no outro dia e fui para Brasília, mais dessa vez de carro, quando chegamos o Henrique nos levou para conhecer mais de Brasília. Depois ele nos levou para o aeroporto e eu e minha mãe voltamos para B.H. foi uma viagem longa e cansativa mais tudo valeu a pena.

Biografia Fábio Sombra


Fábio Sombra (Rio de Janeiro, 1965) é um escritor brasileiro. Suas obras para crianças e jovens, geralmente abordam temas da cultura popular brasileira como: folias de reis, desafios em versos e cantorias de viola. Seu livro “A lenda do violeiro invejoso” (2005) recebeu da FNLIJ o selo de “Altamente recomendável para o jovem”. Fábio Sombra é membro da ABLC – Academia Brasileira de Literatura de Cordel, onde ocupa a cadeira de número 03, dedicada ao poeta Firmino Teixeira do Amaral.

Biografia Júlio Emílio Braz




Júlio Emilio Braz  nasceu em 16 de 
 abril de 1959, na pequena cidade de Manhumirim, 
 aos pés da Serra de Caparaó. 

   Aos cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro,
 cidade que adotou como lar.

   É considerado um autodidata, aprendendo
 as coisas com extrema facilidade. Adquiriu o hábito 
 de leitura aos seis anos.

   Iniciou sua carreira como escritor de  roteiros
 para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil,
 Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou
 mais de cem títulos.

   Em 1988 recebeu o Prêmio Jabuti pela publicação
 de seu primeiro livro infanto-juvenil: SAGUAIRU. 

   Em 1990 escreveu  roteiros para o programa
 Os Trapalhões, da TV Globo, e algumas mininovelas
 para a televisão do Paraguai. Em 1997 ganhou o
 Austrian Children Book Award, na Áustria, pela 
 versão alemã do livro CRIANÇAS NA 
 ESCURIDÃO (Kinder im Dulkern) e o Blue Cobra 
 Award, no Swiss Institute for Children’s Book.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Biografia de Ruth Rocha

  Uma das escritoras infantis mais conhecidas e prestigiadas, Ruth Rocha  nasceu na cidade de São Paulo, em 2 de março de 1931, gerada pelo médico Álvaro de Faria Machado, médico, e sua esposa, Esther de Sampaio Machado. Ela cresceu em um bairro repleto de chácaras, na Vila Mariana, entre os irmãos Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre, mergulhada em inúmeros gibis e livros.

Em 1967, a escritora passa a publicar textos sobre educação em diversos veículos, principalmente na revista Cláudia. Ainda na área jornalística, ela assessora a elaboração da revista Recreio, pertencente à Editora Abril, na qual escreve suas primeiras narrativas. Nesta mesma empresa ela se torna editora, redatora e diretora da Divisão de Infanto-Juvenis.

Estudou no tradicional Colégio Bandeirantes, depois no não menos conhecido Colégio Rio Branco. Graduou-se em Sociologia e Política na Universidade de São Paulo, pós-graduando-se posteriormente em Orientação Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ruth passou a atuar neste campo educacional no Colégio Rio Branco, aí permanecendo durante quinze anos, de 1956 a 1972, em contato com os complexos problemas inerentes à infância.
No ano de 1976, ela lança sua primeira obra, Palavras Muitas Palavras. A este livro seguiram-se mais de130 publicações, traduzidas para 25 línguas, algumas lançadas no Parlamento Brasileiro e na sede da ONU, em Nova York. Sua ficção mais famosa é Marcelo, Marmelo, Martelo, o qual já vendeu mais de um milhão de livros. Amplamente premiada e homenageada, foi distinguida com uma condecoração, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue a ela pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998.
Ruth foi selecionada, em 2002, para integrar o PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores -, sediado no Rio de Janeiro, além de conquistar, neste mesmo ano, o Prêmio Jabuti pelo livro Escrever e Criar.
Ela contraiu matrimônio com Eduardo Rocha, com quem tem uma filha, Mariana, a qual lhe deu dois netos, Miguel e Pedro. Hoje ela é membro da Academia Paulista de Letras, integrante da cadeira 38 desde 25 de outubro de 2007.
Intensamente inspirada pelo escritor Monteiro Lobato, ela traduz essa atração por uma presença marcante em sua obra de uma temática social e política, com forte inclinação para o bom-humor e reflexos da preocupação da autora com os movimentos de liberação feminina.

Biografia João Guimarães Rosa


João Guimarães Rosa nasceu no dia 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, Minas Gerais. 

E desde pequeno era encantado por estudar outras línguas. Iniciou-se sozinho no estudo do francês. Um frade ensinou a ele o holandês e o ajudou a seguir no estudo do francês. 

Após passar por alguns colégios, fixa-se em Belo Horizonte, onde completa o curso secundário em uma escola de padres alemães. Logo que ingressa, Guimarães Rosa começa o estudo de alemão. 

Ainda nessa cidade, matricula-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, em 1925. 

Nem tinha formado, quando em 1929, escreveu seus primeiros contos e deu início à sua carreira como literário. Já a princípio, ganhou prêmio em dinheiro pelos tais contos, ao participar de concurso oferecido pela revista “O Cruzeiro”. 

Nesse período, suas obras, apesar de premiadas, não tinham a linguagem literária que representou um marco na literatura brasileira. 

Na data de seu aniversário e no ano de 1930, casa-se com a primeira esposa, Lígia Cabral Penna, com quem tem duas filhas: Vilma e Agnes. Forma-se no mesmo ano em Medicina e exerce sua função nas várias cidades do interior mineiro. Após presenciar as dificuldades de se trabalhar em lugares que não ofereciam condições e pessoas sofrendo e morrendo por causa disso, o autor abandona a Medicina, pois não consegue conviver com tal realidade. 

Porém, trabalhou por alguns anos como Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria, como concursado. Contudo, não presenciava as mazelas da Revolução Constitucionalista de 1932, ao contrário, dedicava-se a escrever mais contos, pois lhe sobrava tempo. 

No entanto, percebe com o tempo que não tinha intimidade com aquele tipo de trabalho, senão com as letras. Então, por saber várias línguas, decide prestar concurso e ingressa na carreira diplomática, em 1934, quando serve na Alemanha, Colômbia e França. 

Em 1936, participa de concursos literários que lhe rende prêmio da Academia Brasileira de Letras por “Magma”, uma coletânea de poemas. Após um ano, seu livro “Contos”, o qual mais tarde se chamaria Sagarana, ganhou o prêmio Humberto de Campos. O primeiro de tantos outros que recebeu por esta obra que reúne contos sobre a vida rural em Minas. É através desse livro que Guimarães Rosa começa a mostrar o regionalismo através da linguagem, característica maior do autor. 

É em sua viagem à Europa, em 1938, que o escritor conhece Aracy Moebius de Carvalho, que viria a ser sua segunda mulher. Quando o Brasil rompe relações com a Alemanha, Guimarães Rosa é detido, juntamente com outros brasileiros, até que são soltos em troca de diplomatas alemães. 

Depois disso, torna-se secretário da Embaixada de Bogotá, Colômbia, onde permanece por muitos anos. Vem ao Brasil somente em visitas ocasionais. 

Retorna ao país de origem em definitivo somente no ano de 1951 e começa a investigar a vida sertaneja, os usos, os costumes, as crenças, as músicas e também a fauna e a flora. É quando escreve “Corpo de Baile”, dividida em três novelas: Manuelzão e Miguilim, No Urubuquaquá, no Pinhém e Noites do sertão. 

“Grande sertão: veredas” vem logo após e é aclamado pela crítica por suas inovações nas formas e na escrita. Além de receber prêmios por esta obra, Guimarães passa a ser reconhecido como especial dentro da 3ª geração pós-modernista. 

O autor era extremamente místico, ligado a pensamentos supersticiosos. As crenças politeístas e os fluídos bons e maus faziam parte de sua vida. Assim, curandeiros, feiticeiros, quimbanda, umbanda, espiritismo e a força dos astros refletiam em concordância com as ideias deste autor. 

Por este motivo, se estabelece uma relação entre a inovação na fala das personagens e o regionalismo envolto em um “sertão místico”, como denomina o autor José de Nicola. 

A característica peculiar de Guimarães Rosa é o uso de neologismos, ou seja, da criação de palavras ou da recriação delas. 

Veja um trecho em que Riobaldo, personagem do romance “Grande sertão: veredas”, expressa sua dúvida quanto à existência de Deus e do diabo: 

O senhor não vê? O que não é Deus, é estado do demônio. Deus existe mesmo quando não há. Mas o demônio não precisa de existir para haver - a gente sabendo que ele não existe, aí é que ele toma conta de tudo. O inferno é um sem-fim que nem não se pode ver. Mas a gente quer Céu é porque quer um fim: mas um fim com depois dele a gente tudo vendo. Se eu estou falando às flautas, o senhor me corte. Meu modo é este. Nasci para não ter homem igual em meus gostos. O que eu invejo é sua instrução do senhor..." 
Após resistir um pouco, Guimarães Rosa assume a cadeira na Academia Brasileira de Letras, toma posse três dias antes de morrer. No seu discurso de posse, diz: "...a gente morre é para provar que viveu." 

O autor faleceu de um mal súbito, em 19 de novembro de 1967; tinha 59 anos.

Biografia Ziraldo


Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc. Além de pintor, é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

A fama começou a vir nos anos 60, com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: A Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar (1964-1984) fundou com outros humoristas O Pasquim - um jornal não-conformista que fez escola, e até hoje nos deixa saudades. Seus quadrinhos para adultos, especialmente The Supermãe eMineirinho - o Comequieto, também contam com uma legião de admiradores.                                                                          

Em 1969 Ziraldo publicou o seu primeiro livro infantil, FLICTS, que conquistou fãs em todo o mundo. A partir de 1979 concentrou-se na produção de livros para crianças, e em 1980 lançou O Menino Maluquinho, um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil de todos os tempos. O livro já foi adaptado com grande sucesso para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame, Internet e cinema. Uma seqüência do filme deve ser lançada em breve!

Os trabalhos de Ziraldo já foram traduzidos para diversos idiomas, como inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco, e representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ziraldo ilustrou o primeiro livro infantil brasileiro com versão integral on-line, em uma iniciativa pioneira.

Biografia Lygia Bojunga



Lygia Nunes nasceu em Pelotas R.S 1932. Autora de literatura infantil e juvenil. Passa sua primeira infância em uma fazenda.Aos 8 anos muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Em 1951, torna-se atriz da Companhia de Teatro Os Artistas Unido, viajando pelo interior.Atua nesse momento, também,como atriz de rádio. Ao abandonar os palcos e as atividades que exercia, começa a escrever para o rádio e para televisão. Em busca de uma vida mais integrada á natureza, refugia-se no interior do estado do Rio de Janeiro. Funda acompanhada de seu segundo marido, o inglês Peter uma escola rural crianças carentes, a Toca, que dirige por cinco anos. Faz sua estréia literária em 1972, com o livro Os Colegas e, já em 1973, recebe o prêmio Jabuti. Em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo Estado Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais relevantes premiações concedidas aos gêneros infantil e juvenil. Nesse mesmo ano muda-se para a Inglaterra, alternando entre esse país e Brasil. Em 1988, volta ao teatro, escrevendo e atuando em palcos no país exterior.
Trabalha com edição e produção de livros, feitos de forma artesanal. Em 1996, publica Feito á Mão, uma realização alternativa á produção industrial, como indica o título, composta manualmente, com papel reciclado e fotocopiado. Em 2002, publica Retratos de Carolina, o primeiro livro da sua própria editorra, a Casa Lygia Bojunga. Pelo conunto de sua obra, em 2004, ganha o Prêmio Astrid Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes outorgado a um autor de literatira infantil e juvenil.
Com esse incentivo, cria nesse mesmo ano a Fundaçao Cultural Lygia Bojunga com o intuito de desenvolver ações que aproximem o livro da população brasileira.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Biografia de Walcyr Carrasco



Walcyr Carrasco nasceu em 1º de dezembro de 1951 em Bernardino de Campos, São Paulo. Dos 3 aos 15 anos, morou em Marília, onde cursou o primeiro e segundo graus. Mudou-se então para São Paulo e estudou no antigo Colégio de Aplicação da USP, famoso por suas bem-sucedidas experiências educacionais. Formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP.

Por muitos anos, trabalhou como jornalista nos principais órgãos de imprensa do país (nas revistas Veja e IstoÉ e nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e Diário Popular), ao mesmo tempo em que iniciava a carreira de escritor com histórias para a revista infantil Recreio.

Aos 28 anos, publicou seu primeiro livro - QUANDO MEU IRMÃOZINHO NASCEU. Viriam depois muitos outros, incluídos aí os infanto-juvenis VIDA DE DROGA (Editora Ática), A CORRENTE DA VIDA (Editora Moderna), O SELVAGEM (Editora Global), as traduções e adaptações de clássicos da literatura como OS MISERÁVEIS (Editora FTD), A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS (Editora FTD), CONTOS DE ANDERSEN (Editora Manole) e outros, que lhe valeram diversas menções de "Altamente Recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Entre suas obras voltadas ao público adulto estão a autobiografia EM BUSCA DE UM SONHO (Editora Moderna) - sobre como escolheu sua profissão -, PEQUENOS DELITOS (Editora Bestseller), A SENHORA DAS VELAS (Editora Arx) e também o recente ANJO DE QUATRO PATAS (Editora Gente), em que conta momentos engraçados e comoventes que dividiu com seu fiel companheiro, o cão Uno.

Também autor de teatro, o primeiro texto de Walcyr a ganhar os palcos foi a comédia de costumes O TERCEIRO BEIJO. Entre as peças de sua autoria estão ATÉ QUE O SEXO NOS SEPARE, com Fúlvio Stefanini, eÊXTASE, que teve no elenco Caco Ciocler, Daniel de Oliveira e Rosane Gofman e pela qual recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor.

Na televisão, começou sua carreira com a série JOANA, com Regina Duarte, no SBT. É autor também de memoráveis novelas como XICA DA SILVA(na extinta TV Manchete), O CRAVO E A ROSA (Rede Globo), A PADROEIRA (Rede Globo), CHOCOLATE COM PIMENTA (Rede Globo), SETE PECADOS (Rede Globo) e ALMA GÊMEA (Rede Globo). 

ESTRELAS TORTAS / Carta Dona Gilda

São Paulo,11 de Agosto de 2011
Querida amiga Lygia,
Faz muito tempo que queria comunicar com você. Mas só agora estou conseguindo achar um tempo.
Cheguei correndo em São Paulo, pois recebi um recado da minha filha Aída de que minha neta Marcella teria sofrido um acidente muito grave que a tinha deixado paraplégica, então vim dar um apoio a elas.No começo eu estava me sentido culpada, pois eles estavam indo me visitar á noite, e foram atingidos por um caminhão que estava andando na contra mão. Nos primeiros dias do acidente la em casa estava uma tristeza, mais principalmente Marcella ela era a que estava mais triste ela estava abalada e não se conformava com o que tinha acontecido com ela. Mas quando mariana uma menina do colégio dela começou visitá-la. No início das visitas dela Marcella nao ligava para ela mais depois as duas foram virando amigas, toda vez que Mariana ia ela levava livros para ler. Em uma das visitas da Mariana, Marcella perguntou sobre o Bira ( Bira era o garoto de quem a Marcella gostava).Então um dia Bira foi visitar Marcella e deixou a Marcella muito feliz, e prometeu sempre voltar, mais nunca mais a visitou. Aída depois do acidente não queria mais dirigir. Bruno começou a dar coragem a ela e começou a levar Marcella para fisioterapia. Todos estavam sofrendo muito pelo o que aconteceu com Marcella, Gui era o irmão caçula de Marcella ele teve que ajudar Marcella não podendo brincar com seus amigos na rua. Um dia teria uma festa no colégio e Mariana convenceu o Bruno o pai de Marcella a deixar ela ir. La na festa Marcella conheceu um menino de outro colégio chamado Emílio, Emílio havia puxado Marcella da cadeira para dançar e ela caiu no chão. Depois da festa Marcella, Gui, e Mariana voltaram cantando felizes. Emílio depois de ter deixado Marcella cair se sentiu um inútil e pediu a Mariana para enviar um bilhete a Marcella de desculpas e para se encontrarem mais vezes.Todos os dias amigos de Marcella e até Emílio visitavam ela, e a levava para fisioterapia. Mais até que um dia Bruno pai de Marcella encontrou o bilhete e proibiu Marcella de tudo. E Bruno me culpou por deixar o pessoal a tocando e isso tinha me ofendido, então foi a hora em que meu estopim explodiu e falei que iria voltar para minah casa no interior e fui arrumar minhas coisas. Gui veio me chamando para que eu descesse, pois Marcella tinha uma coisa importante para nos dizer, ela falou que não era incapaz e que podia fazer tudo o que todo mundo faz, e eu abri a janela tentando aliviar a situação. Marcella depois disso, agora é tratada como uma pessoal que pudesse andar normalmente e nos deu uma lição de que o quanto que você precisa perder para ganhar novas vitórias na vida.
      Depois nós nos falamos mais !
Abraços e beijos
  Gilda